de que valem as palavras e as metafísicas. as lógicas e os silogismos. as razões e as retóricas. para quê estadiar a autenticidade diminuída das formalidades inúteis como fim em si mesmas. ou financiar a opacidade dos olhares profundos e das lágrimas cheias de sal e nada. a macicez dos conflitos insondáveis e perenes.
se vale a pena ter um coração grande quando as mãos são pequenas. (para que serve ter um coração do tamanho do mundo se não se consegue tocar os pés com as mãos.)
"um homem havia de ser medido pelos seus actos, pouco importando se dentro de casa era feito daquela mariquice de acreditar em deus ou da macheza cretina de se ligar aos malfeitores, estejam eles escudados numa igreja ou num governo."
(V.H.M, a máquina de fazer espanhóis)