quarta-feira, setembro 22, 2010

entre paredes e corredores


desenha-se o confronto que metade do curso adiou, por insistir em dar primazia aos acabamentos decorativos em detrimento dos alicerces. desta forma, acaba por ser o ciclo clínico a devolver ao estudante a retrospectiva de uma casa feita ao contrário. 

mais vale tarde do que nunca não chega. porque hoje há estudantes de medicina doentes. e amanhã haverá médicos doentes. e ontem houve pessoas doentes que morreram sem nome.

entre paredes e corredores e a indiferença de quem tem por hábito escorregar o fuso horário hospitalar, pelo menos que surja essa oportunidade. para reconhecer e discutir a possibilidade de nos fazermos pessoas felizes. antes que seja tarde demais. 

ou antes que seja nunca.