terça-feira, junho 14, 2011

da arquitectura dos sonhos



ou de quem antecipa as palavras
às tuas palavras


não sei se deambule pela geometria dos sonhos (apenas sonhos)
ou se fale do presente, aquele presente que oferecemos um ao outro
e que não pertence a ninguém. nem aos sonhos.


sonhamos com as duas mãos
e agarramos o presente com o sol que se põe


é simples.


não fechamos os olhos à noite,
para não tropeçar na madrugada que se faz sempre mais cedo.
mais cedo ou mais tarde,
porque o tempo é incerto.


amar-te é simples
sabes porquê?


porque não é preciso saber.
basta ser eu e seres tu,
sermos os sonhos que oferecemos ao presente,
todos os dias.


e todos os dias dizer-te:
- até amanhã :)